Modelo implantado pelo governo Ibaneis criando as escolas cívico-militares tem apoio maciço dos brasilienses
A primeira semana de aula nas escolas públicas cívico-militares do Distrito Federal é de adaptação. O chamado modelo de gestão compartilhada está sendo adotado em quatro escolas desde o dia 11 de fevereiro nas escolas Centro Educacional (CED) 308 do Recanto das Emas, CED 7 de Ceilândia, CED 1 da Estrutural e CED 3 de Sobradinho.
A proposta é que militares atuem na administração escolar e na disciplina de estudantes, enquanto os professores serão responsáveis pela parte pedagógica.
O modelo implantado pelo Governo Ibaneis Rocha (MDB) tem apoio maciço da população brasiliense, segundo pesquisa do Instituto Exata OP. 84,5% dos entrevistados aprovam a criação das escolas cívico-militares, enquanto apenas 11,2% desaprovam. Não sabem ou não quiseram responder são 3,9%.
O Instituto Exata OP entrevistou 925 pessoas entre os dias 11 e 12 de fevereiro. A metodologia usada foi por fluxo nos principais pontos do Distrito Federal.
Os estudos realizados pelo Exata OP seguem métodos de pesquisa científicos em que a coleta de dados é feita por meio de amostras representativas da população estudada.
Na contramão dos anseios da população, a esquerda brasiliense na Câmara Legislativa. Mesmo com todo o barulho, a oposição não conseguiu os votos para aprovar o Projeto de Decreto Legislativo nº 8/2019, de autoria do deputado Leandro Grass (Rede).
O modelo introduzido em quatro unidades da rede pública de ensino vai continuar sendo estendido por mais 36 escolas até o final deste ano.
A proposta de Grass obteve apenas cinco votos a favor pela suspensão da medida, que visa melhorar a qualidade do ensino e a disciplina nas escolas. Acompanharam Grass, o deputado Reginaldo Veras (PDT), os petistas Chico Vigilante e Arlete Sampaio e o psolista Fábio Felix, todos defensores da doutrinação ideológica nas escolas.
Na Comissão de Constituição e Justiça, Veras deu parecer contrário ao novo modelo, mais teve o seu relatório derrotado de forma acachapante por 15 votos contra cinco.
Já na Comissão de Educação, Saúde e Segurança (CESC), o relatório do deputado Rodrigo Delmasso (PRB) foi a favor da disciplina militar nas escolas por considerar que a iniciativa do governo local está em consonância com a legislação federal.
Grass até tentou criar fatos fake como o de que policiais estavam portando armas dentro das escolas, mas não conseguiu convencer a maioria a votar a favor da sua proposta contra a disciplina unidades de ensino da rede pública.
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