Apoio do Estado à retomada do crescimento cria ambiente de otimismo no comércio

Campo Grande (MS) – O esforço do Governo do Estado para estimular a retomada do crescimento, ao lado do equilíbrio fiscal, além de atrair investimentos do setor da indústria, criou um ambiente otimista no comércio, que já projeta reação nas vendas do último trimestre do ano.

A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) divulgou a pesquisa do Movimento do Comércio Varejista (MCV) apontando que o último trimestre de 2016 deverá ser melhor para o setor varejista da Capital, comparado ao mesmo período de 2015. O levantamento reforça ainda a expectativa de que o quarto trimestre de 2016 deverá ser melhor para o comércio do que foi o ano anterior. Para os analistas, o ambiente de otimismo reflete em outras atividades econômicas, principalmente no setor de serviços e fábricas de embalagens.

O governador Reinaldo Azambuja reforça a política de indução ao desenvolvimento no Estado, mantendo pagamento de salários em dia. Neste fim de ano está sendo injetado R$ 1,2 bilhão na economia com o pagamento do 13º salário e das folhas de novembro e dezembro.

“É um fôlego importante no fim do exercício, momento de fechamento e encontro de contas. Outro incentivo que ajuda no crescimento da economia é a ampliação do teto do Simples. As pequenas e microempresas respondem por 90% da oferta de empregos em MS. O Estado aposta nesse círculo virtuoso da economia. O incentivo fiscal, a infraestrutura energética, os recursos hídricos, logística de transportes e equilíbrio das contas públicas dão condições para o crescimento da economia. É preciso entender que a remuneração da produção reflete no aumento dos postos de trabalho e na geração de tributos. Esse conjunto de fatores é que forma a engrenagem que movimenta o motor da economia”, declara Reinaldo.

O Governo do Estado vem adotando políticas em todos os segmentos, para estimular a cadeia produtiva. Há incentivos fiscais apesar da apertada margem tributária e oferta de crédito. Agora é esperar que as medidas do Governo Federal afaste o cenário de incertezas.

Segundo a Associação Comercial, a pesquisa do Movimento do Comércio Varejista é um índice apurado a partir da evolução dos dados do setor, que abrange as transações realizadas entre empresas e também entre consumidores e o comércio. Considerando a sazonalidade característica da atividade comercial, o MCV foi desenvolvido com base fixa definida pela média do desempenho do ano de 2014. O Índice é composto de dois outros sub índices que ajudam a avaliar sua evolução: o MCV-PF, que analisa as transações entre Pessoas Físicas e as empresas do setor terciário, e o MCV-PJ, que avalia as transações entre as empresas.

Dezembro promissor

O economista-chefe da Associação Comercial de Campo Grande, reforça a ideia de um dezembro promissor. “Apesar da recuperação da economia não estar ocorrendo de forma rápida, é indiscutível que as condições gerais estão melhores, o que reforça a expectativa de um dezembro superior ao que enfrentamos em 2015”, explica.

Normann ponderou ainda que embora os comerciantes ainda não sintam no faturamento o impacto da retomada dos negócios, as empresas estão vivenciando e reagindo aos indicativos claros de que, não só a queda no desempenho geral da economia está se estabilizando, mas já há uma recuperação. Mato Grosso do Sul, diferentemente de outras regiões do país, registra aumento nos níveis de emprego.

“Outro dado que reforça a retomada do Movimento do Comércio por parte das empresas (MCV-PJ) é a constatação de que esse indicador se manteve estável em 81 pontos em outubro e novembro, enquanto a tendência histórica é de queda como, aliás, deverá ocorrer em dezembro”, frisa.

Desempenho anual

Sobre o acumulado do ano, Kallmus ressalta que é importante considerar que o mês de janeiro apresentou um índice de 74 pontos, o que está impactando negativamente a média 2016, com um MCV 91 pontos. Isso significa nove pontos abaixo da média de 2014, ano base do boletim. O MCV-PF de novembro foi de 103 pontos, contra 85 no mesmo mês de 2015, 102 em 2014 e 97 em 2013.

“Este indicador, que só foi superado pelo de 2012 (116) é o que melhor explica o desempenho positivo em relação ao ano passado. Já o MCV-PJ foi de 81 pontos contra 75 em novembro de 2015, ou seja, repetiu-se no mês o mesmo indicador de outubro com significativa melhora em relação ao ano passado. Isso significa que as empresas estão mais confiantes que no ano anterior, comprando mais, diversificando seus estoques com a confiança de que as vendas serão melhores em 2016”, finaliza.

Tendência de alta

A curva de tendência é um modelo matemático que possibilita considerar impactos sazonais e projetar o comportamento de uma série. Por meio da análise desse indicador, o economista revela que a tendência de queda ficou distante, apontando inicialmente uma estabilidade e agora, uma clara tendência de alta.

“Dezembro é o mês mais importante para o comércio. Este ano ainda mais, depois de parcialmente frustradas as expectativas em maio e outubro, mas evidentemente a situação está diferente. O setor está confiante que deveremos ter um dezembro melhor que o de 2014”, encerra Kallmus.

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Apoio do Estado à retomada do crescimento cria ambiente de otimismo no comércio

Campo Grande (MS) – O esforço do Governo do Estado para estimular a retomada do crescimento, ao lado do equilíbrio fiscal, além de atrair investimentos do setor da indústria, criou um ambiente otimista no comércio, que já projeta reação nas vendas do último trimestre do ano.

A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) divulgou a pesquisa do Movimento do Comércio Varejista (MCV) apontando que o último trimestre de 2016 deverá ser melhor para o setor varejista da Capital, comparado ao mesmo período de 2015. O levantamento reforça ainda a expectativa de que o quarto trimestre de 2016 deverá ser melhor para o comércio do que foi o ano anterior. Para os analistas, o ambiente de otimismo reflete em outras atividades econômicas, principalmente no setor de serviços e fábricas de embalagens.

O governador Reinaldo Azambuja reforça a política de indução ao desenvolvimento no Estado, mantendo pagamento de salários em dia. Neste fim de ano está sendo injetado R$ 1,2 bilhão na economia com o pagamento do 13º salário e das folhas de novembro e dezembro.

“É um fôlego importante no fim do exercício, momento de fechamento e encontro de contas. Outro incentivo que ajuda no crescimento da economia é a ampliação do teto do Simples. As pequenas e microempresas respondem por 90% da oferta de empregos em MS. O Estado aposta nesse círculo virtuoso da economia. O incentivo fiscal, a infraestrutura energética, os recursos hídricos, logística de transportes e equilíbrio das contas públicas dão condições para o crescimento da economia. É preciso entender que a remuneração da produção reflete no aumento dos postos de trabalho e na geração de tributos. Esse conjunto de fatores é que forma a engrenagem que movimenta o motor da economia”, declara Reinaldo.

O Governo do Estado vem adotando políticas em todos os segmentos, para estimular a cadeia produtiva. Há incentivos fiscais apesar da apertada margem tributária e oferta de crédito. Agora é esperar que as medidas do Governo Federal afaste o cenário de incertezas.

Segundo a Associação Comercial, a pesquisa do Movimento do Comércio Varejista é um índice apurado a partir da evolução dos dados do setor, que abrange as transações realizadas entre empresas e também entre consumidores e o comércio. Considerando a sazonalidade característica da atividade comercial, o MCV foi desenvolvido com base fixa definida pela média do desempenho do ano de 2014. O Índice é composto de dois outros sub índices que ajudam a avaliar sua evolução: o MCV-PF, que analisa as transações entre Pessoas Físicas e as empresas do setor terciário, e o MCV-PJ, que avalia as transações entre as empresas.

Dezembro promissor

O economista-chefe da Associação Comercial de Campo Grande, reforça a ideia de um dezembro promissor. “Apesar da recuperação da economia não estar ocorrendo de forma rápida, é indiscutível que as condições gerais estão melhores, o que reforça a expectativa de um dezembro superior ao que enfrentamos em 2015”, explica.

Normann ponderou ainda que embora os comerciantes ainda não sintam no faturamento o impacto da retomada dos negócios, as empresas estão vivenciando e reagindo aos indicativos claros de que, não só a queda no desempenho geral da economia está se estabilizando, mas já há uma recuperação. Mato Grosso do Sul, diferentemente de outras regiões do país, registra aumento nos níveis de emprego.

“Outro dado que reforça a retomada do Movimento do Comércio por parte das empresas (MCV-PJ) é a constatação de que esse indicador se manteve estável em 81 pontos em outubro e novembro, enquanto a tendência histórica é de queda como, aliás, deverá ocorrer em dezembro”, frisa.

Desempenho anual

Sobre o acumulado do ano, Kallmus ressalta que é importante considerar que o mês de janeiro apresentou um índice de 74 pontos, o que está impactando negativamente a média 2016, com um MCV 91 pontos. Isso significa nove pontos abaixo da média de 2014, ano base do boletim. O MCV-PF de novembro foi de 103 pontos, contra 85 no mesmo mês de 2015, 102 em 2014 e 97 em 2013.

“Este indicador, que só foi superado pelo de 2012 (116) é o que melhor explica o desempenho positivo em relação ao ano passado. Já o MCV-PJ foi de 81 pontos contra 75 em novembro de 2015, ou seja, repetiu-se no mês o mesmo indicador de outubro com significativa melhora em relação ao ano passado. Isso significa que as empresas estão mais confiantes que no ano anterior, comprando mais, diversificando seus estoques com a confiança de que as vendas serão melhores em 2016”, finaliza.

Tendência de alta

A curva de tendência é um modelo matemático que possibilita considerar impactos sazonais e projetar o comportamento de uma série. Por meio da análise desse indicador, o economista revela que a tendência de queda ficou distante, apontando inicialmente uma estabilidade e agora, uma clara tendência de alta.

“Dezembro é o mês mais importante para o comércio. Este ano ainda mais, depois de parcialmente frustradas as expectativas em maio e outubro, mas evidentemente a situação está diferente. O setor está confiante que deveremos ter um dezembro melhor que o de 2014”, encerra Kallmus.

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