Por Ana Cristina Campos
A cada quatro anos, o ritual se repete: os deputados respondem à chamada individual e fazem o juramento. O texto diz que cada deputado federal deve prometer “manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil”. A chamada começou pelo estado de Roraima.
Antes do início da sessão, era intenso o movimento de deputados e familiares pelo Salão Verde e pelo plenário para tirar fotos. Durante a cerimônia, os convidados terão que ficar no Salão Negro e no Auditório Nereu Ramos. Cada parlamentar podia indicar quatro pessoas como convidado.
Segundo o regimento, no Plenário Ulysses Guimarães apenas podem ficam os deputados federais eleitos, senadores, chefes de Poderes, chefes de Estado e autoridades do primeiro escalão dos Três Poderes.
Renovação
A nova legislatura é marcada por um dos maiores índices de renovação desde a redemocratização. Na Câmara dos Deputados, a taxa chegou a 52% dos parlamentares eleitos.
Na Câmara, o atual percentual de renovação só foi ultrapassado duas vezes desde 1990, na eleição daquele ano, quando o índice foi de 62%, e, em 1994, quando a renovação foi de 54%.
O PSL foi o partido que ganhou mais deputados novatos na legislatura 2019-2023: 47 de uma bancada de 52 parlamentares. Em segundo lugar, ficou o PRB (18 parlamentares), seguido pelo PSB (16), PT (15), PSD (14), PP e PDT (12 cada) e DEM (10). Os outros partidos elegeram menos de dez novos deputados.
O PT foi o partido que mais reelegeu deputados. Dos 56 eleitos pela legenda em 2018, 40 foram reeleitos, seguido pelo MDB (25 reeleitos), PP (23), PR (22), PSD (20), DEM (19), PSDB (16), PSB (14), PDT (14) e PRB (11). As demais legendas reelegeram menos de dez deputados.
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