Como o inglês técnico virou uma necessidade no agronegócio

Por Rizia Prado

Já se sabe que hoje o inglês não é mais um diferencial para o currículo de um profissional, mas, sim, um pré-requisito. Porém, no Brasil, devido aos problemas sociais, de acordo com uma pesquisa realizada pela British Council, apenas 5% da população consegue se comunicar em inglês. É um dado preocupante, já que as qualificações exigidas para ingressar no mercado de trabalho são cada vez maiores e a concorrência, por conta do desemprego, também não para de crescer.

Hoje, com este cenário, o chamado inglês técnico – ou seja, específico para uma determinada área-, já vem sido em segmentos mais complexos. E no setor de agronegócios não é diferente. Responsável por cerca de 25% do PIB brasileiro, esse mercado pede ainda mais treinamento para os profissionais que atuam na área, já que o inglês voltado para o agronegócio permite que o profissional aprenda palavras e expressões pouco exploradas nas escolas de línguas tradicionais.

Em um mundo globalizado, a língua mais falada em todos os países também ajuda os profissionais a se familiarizarem com o uso de várias ferramentas tecnológicas, maquinários, e também pesquisas de campo. Para essas novidades do mercado, o inglês torna-se essencial e facilita o trabalho do profissional, em casos como ler um manual de instruções, analisar dados ou até mesmo avaliar e se informar por meio de pesquisas recentes sobre o cenário do setor que, geralmente, são realizadas no exterior, aumentando as chances do Brasil se comunicar com outros países.

Vale ressaltar que o inglês técnico é fundamental não apenas para os profissionais, mas proporciona também economia para as empresas do segmento, que passam a recorrer menos aos intérpretes – que, muitas vezes, são contratados para acompanhar esses colaboradores em grandes eventos ou reuniões no exterior.

Por outro lado, como o nosso país tem um mercado muito forte de agricultura e agropecuária, o setor agro também pode ser uma alternativa para quem deseja empreender e fugir do desemprego. Como o inglês é uma língua universal, mesmo nos meios técnicos, é importante o domínio desses termos, até mesmo para um possível crescimento no mercado interno.

Com tantos olhos voltados para o agronegócio brasileiro, vale enfatizar para os jovens que estão começando agora e também para os que já atuam há algum tempo na área: no futuro, o profissional que não souber inglês – e, especialmente, não procurar uma opção técnica e especializada do idioma – certamente ficará para trás em relação aos concorrentes. O inglês voltado para um setor específico – no caso, o “inglês agro”- será cada vez mais necessário para lidar com as novas tecnologias e se comunicar com nativos, para fechar negócios. Essa é uma tendência que somente se consolidará, a cada ano que passa.

Rizia Prado com quase 10 anos de vivência internacional, é especializada em Gastronomia pela Guilford Tech, tendo trabalhado em fazendas da Carolina do Norte (EUA), e é formada em ESL (English as a Second Language) pela Oxford Seminars, de Nova York. Atuou durante anos no setor de agronegócio como tradutora de artigos técnicos, e desenvolveu o método inédito e exclusivo Raiz com o curso ISA (Inglês de Sucesso Agro), disponível na plataforma GreenGo Inglês, o único treinamento completo de inglês para o agronegócio do Brasil.

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