Frejat e Izalci protagonizam polêmicas e ataques especulativos

A sexta-feira, 13, foi movimentada na política brasiliense. Duas notícias agitaram os bastidores. A primeira, publicada pelo Estado de S.Paulo, fala de um acordo em entre os presidentes nacionais do PSDB e PSD, Geraldo Alckmin e Gilberto Kassab, respectivamente.

Nesse acordo, Alckmin aceitaria rifar a candidato do deputado Izalci Lucas (PSDB) ao Palácio do Buriti, para apoiar o também deputado Rogério Rosso (PSD) ao GDF.

Em troca, Alckmin ganharia o apoio do PSD a sua candidatura ao Palácio do Planalto. A barganha política também afetaria disputas no Rio Grande do Norte e no Rio de Janeiro.

Izalci negou a informação. Afirma que sua candidatura está mantida. E tenta reverter a situação. O desgaste foi imediato. Adversários políticos de Izalci cairam em cima. O tucano é o candidato que mais vem sofrendo ataques desde do início. Para qualquer lado que siga, sempre tem alguém puxando o seu tapete. Dentro e fora do partido. Pobre Izalci.

A segunda polêmica foi a notícia de que Jofran Frejat (PR) estaria desistindo de sua candidatura. Líder disparado nas pesquisas, Frejat é um homem honrado, na política há muitas décadas e sem nódoa de irregularidades.

Como no primeiro caso, surgiram versões diversas sobre a sua decisão (ou indecisão). O ataque especulativo vai desde que ele seria honesto demais para está com algumas companhias até que seria corrupto e que uma investigação da Polícia Federal atingiria a sua imagem. No caso, não é oito nem oitenta.

Até o seu adversário e candidato à reeleição, governador Rodrigo Rollemberg (PSB), ligou para Frejat e tirou uma casquinha do caso. Claro que a ligação vazou para a imprensa e se criou o “fato solidário”.

Frejat deu um freio de arrrumação. Mostrou que o rumo da campanha deve ser a sua maneira, e que concessões podem ser feitas, até porque ninguém governa sozinho. Mas que tudo tem um limite. E Frejat precisaria tomar uma decisão firma para estancar esse processo. A repercussão está sendo muito ruim para a sua candidatura, devido as inumeras versões, algumas para lá de fantasiosas. Mas que não deve afetar suas intenções de voto.

Se o recado de Frejat não foi entendido, ele liga o botão de foda-se, e vai para casa. No auge dos seus 81 anos de idade, ele tem todo o direito de tomar a decisão que lhe for afeita. Pobre Frejat.

Pobre, também, a política brasiliense que, de tão provinciana, ainda vive e sobrevive no esgoto e na desonestidade intelectual.

Frejat e Izalci são bons candidatos. Mas esbarram na velha política.

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