Intercâmbio no CE visitou tecnologias para ovinocaprinocultura e reuso de água

O projeto Viva o Semiárido visitou a Embrapa e o projeto Paulo Freire, também financiado pelo Fida

 

 

A Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), por meio do projeto Viva o Semiárido, financiado pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida), realizou, na última terça (18), uma visita técnica à Unidade da Embrapa Caprinos e Ovinos, em Sobral, no Ceará. O intercâmbio teve como foco conhecer novas tecnologias voltadas para a atividade da ovinocaprinocultura e para o reuso de água.

Esta Embrapa Caprinos e Ovinos desenvolve várias pesquisas neste setor produtivo, principalmente, nas áreas de sanidade animal e manejo alimentar e reprodutivo. O grupo do intercâmbio foi formado por 30 pessoas, entre eles técnicos das entidades de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) da SDR, representantes dos escritórios regionais do PVSA e também criadores ligados a esta atividade.

De acordo com o diretor de inclusão produtiva da SDR, Francisco Ribeiro, esta foi uma oportunidade de conhecer o sistema de convivência com o semiárido cearense, visando qualificar a equipe técnica do PVSA, assim como os beneficiários apoiados pelo projeto, apresentando tecnologias sociais com seus produtos, processos e serviços, além das inovações para a ovinocaprinocultura de corte, contemplando manejo geral e reprodutivo.

Durante o intercâmbio, a equipe teve ainda a oportunidade de conhecer a comunidade Trapiá, localizada no município de Massapê (CE), que é uma comunidade beneficiada pelo projeto Paulo Freire, também financiada pelo Fida. No local, o grupo apreciou um sistema de reuso de água, chamado Água de Cinzas, pelo qual as águas utilizadas domesticamente, com exceção da proveniente de sanitários, passam por um tratamento de baixo custo e podem ser reutilizadas para irrigação de hortas, fruteiras, dentre outras.

“Este foi o segundo objetivo da visita, onde foi verificado este sistema de reuso de água bem adaptado à realidade do semiárido piauiense. Temos como fazer um sistema desse com baixo custo, utilizando pedras, areia, cano e cimento; gerando redução nos gastos com água e colaborando para a preservação do meio ambiente”, finalizou Francisco Ribeiro.

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