MS: Mão de obra de detentos dá cara nova para segunda unidade do Rede Solidária

Foto: Thiago Vieira, da Assessoria de Comunicação do TJMS

Campo Grande (MS) – Em fase avançada de conclusão das obras, a unidade II do Rede Solidária, localizada no jardim Noroeste, em Campo Grande, recebeu a visita do juiz da 2ª Vara de Execução Penal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), Albino Coimbra Neto, com o objetivo de verificar o trabalho realizado pelos apenados nas obras do prédio, que abrigará mais de 850 crianças e adolescentes em oficinas, aulas de música e dança.

Acompanhado pela titular da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), Elisa Cleia Nobre, e também pelo secretário-adjunto, Adriano Chadid, o juiz conversou com os detentos enaltecendo o importante papel que eles estão desenvolvendo perante a sociedade. “Vocês aqui não estão apenas pintando paredes ou reformando estruturas, estão também ajudando a construir algo para uma comunidade que precisa muito”, destacou.

Para Elisa Cleia Nobre, a parceria com o Tribunal de Justiça, por meio da mão de obra dos detentos, vem cumprir papéis importantes para o Estado. “Estamos dando oportunidade para que essas pessoas possam ter novas perspectivas de vida, além de gerarmos expressiva economia para as contas do governo”, disse.

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Vista mostra pintura, horta ao fundo e gramado colocado pelos detentos em vistoria pela secretaria Elisa Cleia; juiz Albino Coimbra (de paletó); secretário-adjunto da Sedhast (de azul) e o superintendente de Administração e Finanças.

Aproximadamente 15 presos do regime semiaberto participam, há quatro meses, da reforma do prédio. No local estão sendo realizadas atividades como pintura, limpeza e jardinagem. Pelo trabalho cada detendo recebe um valor em espécie para ajuda pessoal e de suas famílias.

O superintendente de Administração e Finanças da Sedhast, Clistiano Fernandes, também acompanhou a visita.

Rede Solidária II

O Bairro Noroeste foi escolhido para receber o programa de Governo por conta de diagnóstico de vulnerabilidade social. São mais de 13 mil moradores na região e levantamentos realizados pela Sedhast apontaram que houve aumento de 150% nos homicídios na região de 2014 para 2015. Outra situação é que grande parte da população é de crianças e o bairro ainda apresenta o pior índice de qualidade de vida da Capital, segundo o Relatório da Prefeitura (Planurb-2015).

Construído em uma área de 7.200 m² e com uma estrutura física de 2.338 m² a unidade conta, desde a implantação, com parcerias da iniciativa privada e de voluntários. A previsão de início das atividades é para esse 2º semestre de 2016.

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