Polícia Civil realiza uma das maiores apreensões de maconha, cultivada em laboratório, na Capital

A Polícia Civil, através da Divisão Especializada de Combate ao Narcotráfico (DENARC), da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), apreendeu na manhã desta terça-feira, 7, uma das maiores plantações de maconha dos últimos anos na Capital. Um laboratório clandestino de produção de maconha, skank (super maconha, cultivada em laboratório) e haxixe (resina da maconha) foram descobertos no subsolo de uma residência, no Bairro Coqueiros, na área continental. Dois homens (de 32 e 38 anos), naturais de São Paulo, foram presos.

Foram apreendidos mais de cem pés da erva que estavam sendo cultivadas, R$ 40 mil em espécie e cerca de US$ 400. Outro suspeito, de 30 anos, foi preso quando fazia contato com os paulistas em sua residência no Bairro Campeche, no Sul da Ilha. No local, foram apreendidas cerca de dez pés de maconha, 300 gramas de skank prontas para o consumo e um revólver calibre 38 com dez munições. A Polícia Civil suspeita que os presos em Coqueiros estejam envolvidos com tráfico internacional de drogas, pela entrada com frequência na Europa, principalmente em países como Espanha, Portugal e Holanda.

De acordo com o delegado Pedro Henrique de Paula e Silva, foi um mês de investigação até chegar aos suspeitos, que não possuem antecedentes criminais. “Os paulistas trabalhavam com filmagens e eventos e alugaram a casa por R$ 4 mil desde agosto de 2015. Dentre os documentos apreendidos, os passaportes foram o que nos chamou a atenção pela frequência de entrada na Europa”, explica.

Os presos foram encaminhados para a sede da Deic para a elaboração do flagrante, no Bairro Estreito.

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