Na lista podem ser encontradas, por exemplo, diversas vagas para auxiliar administrativo, ajudante de cozinha, consultor de vendas, eletricista, faxineiro, garçom, mecânico, motorista, operador de caixa, padeiro, pedreiro, pizzaiolo, recepcionista e técnicos em geral.
Também há oportunidades para ensino superior – cirurgião dentista, farmacêutico, nutricionista, médico clínico e do trabalho – e para novas ocupações, a exemplo de sushiman, esteticista e personal training. Há, ainda, demanda para atividades bem específicas como queijeiro, vaqueiro e desossador.
“Levando em consideração o cenário econômico, 2016 deu uma recuperada, o desemprego desacelerou. Mesmo em uma situação de crise, onde postos de trabalho deixam de existir, alguns setores da economia continuam contratando”, salienta o diretor de atendimento ao trabalhador da Sedese, Marcel Cardoso Ferreira de Souza.
De acordo com Marcel, ser flexível e buscar qualificação ajudam na hora de conseguir um novo emprego. “Existem oportunidades, inclusive para aqueles que têm interesse em mudar de ramo. Ser flexível, neste momento, ajuda. Não é simples achar uma vaga no seu perfil exato”, avisa. “Quanto mais qualificação e atributos o trabalhador tiver, melhor”, acrescenta.
Outra dica é acompanhar, via internet, a atualização diária das vagas. “Isso evita o transtorno e o custo do deslocamento até a unidade do Sine. O atendimento presencial é importante, mas muitos trabalhadores podem fazer a consulta na internet, diminuindo o custo da busca pelo emprego”, sugere Marcel.
As vagas atualizadas diariamente podem ser consultadas no site da Sedese, no caminho: www.social.mg.gov.br > Cidadão > Vagas Sine. Elas também podem ser consultadas via sistema Mais Emprego, do governo federal, mediante cadastro prévio online.
Caça às vagas
Para abastecer o banco de vagas do Sine, a Sedese desenvolveu a Busca Ativa de Emprego, projeto que conquistou o segundo lugar no 1º Prêmio Inova Minas Gerais, na categoria Inovação e Melhoria de Processos/Ideias Inovadoras Implementáveis.
A ideia do projeto é que técnicos usem os dados da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, para identificar os setores econômicos que geram empregos nos municípios bem como as empresas com potencial de contratação.
Desse modo, o Sine deixa de apenas receber as ofertas vindas das empresas e, de maneira proativa, intensifica a busca pelas oportunidades existentes no mercado, levando-as ao conhecimento do trabalhador. “Quando as vagas não chegam de forma espontânea, tentamos enxergar a oferta de forma local e ser mais parceiro do empregador, saber quais vagas ele pode oferecer, com foco nos mercados que estão em desenvolvimento”, enfatiza Marcel.
Atualmente, o Busca Ativa de Emprego está em fase de implementação. O projeto já foi apresentado em treinamentos regionais realizados pela Subsecretaria de Trabalho e Emprego (Subte) em Montes Claros, Divinópolis, Ipatinga, Poços de Caldas, Uberlândia e Paracatu para coordenadores e colaboradores das unidades do Sine, e ainda para algumas diretorias regionais da Sedese.
Em 2017, a expectativa é de que a metodologia também seja implementada nas Unidades de Atendimento Integrado (UAI) e consolidada nos Sines.
Sines em Minas
Em Minas Gerais existem 133 Sines administradas pelo Estado, sendo 7 somente na capital. Para se candidatar as vagas o trabalhador deve comparecer munido da Carteira de Identidade e CPF. Clique aqui para visualizar as unidades do Sine em Minas.
Em alguns municípios, o atendimento do Sine funciona dentro das UAIs, vinculadas à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag). Clique aqui para acessar o endereço de todas as UAIs no estado.
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