Aumento no índice de obesidade no Brasil alerta para cuidados alimentares com crianças

Segundo divulgação do Ministério da Saúde, a obesidade, entre 2006 e 2016, cresceu 60%. A mudança do quadro está na educação alimentar infantil

No ano de 2013, o Brasil adotou uma medida contra a prevenção da obesidade infantil. O Projeto de Lei 3.606 impede que escolas da rede pública e privada vendam alimentos industrializados, balas e refrigerantes. Na merenda, foi incluída como obrigatória uma opção de fruta da estação e os salgados só poderiam estar nas cantinas se tivessem sido assados.

É importante que a criança esteja habituada a saborear alimentos naturais para que haja uma melhor aceitação de medidas nacionais como esta. Crianças com pais obesos têm além da  propensão genética, um  ambiente obesiogênico, e estilo de  vida   favorecem  ainda mais a adquirir a doença. Por isso, a responsabilidade, nestes casos, deve ser maior. Observar as emoções dos pequenos e fazer acompanhamento médico é uma tarefa a se considerar.

Associadas à obesidade estão doenças como a hipertensão, apneia e diabetes tipo 2. Não estão correlacionadas como sintomas da doença, mas possuem alto índice de ocorrência em obesos.

“Regular o uso de videogames e adotar uma vida urbana  mais ativa faz com que o indivíduo manifeste interesse por atividades esportivas. A natação e atividade coletivas como futebol,  queimada, vôlei, e basquete , são uma boa pedida para crianças e jovens. Nadar melhora a postura, desenvolve o relaxamento muscular e queima muita caloria. É preciso, também, que a visão brasileira de que criança saudável é criança “fofa” e com dobrinhas  mude, na verdade, uma criança saudável é uma criança ativa e feliz”, afirma Simone Cunha, nutricionista da Clínica SM Nutrição e Fitness.

Fatores psicológicos estão relacionados à alimentação compulsiva de crianças e adolescentes. Preocupações em período de provas, estresses do dia a dia devido a  multitarefas ( aulas de inglês, esporte, piano etc)   e dificuldade de socialização escolar são sintomas de doenças como a depressão e a ansiedade, que, na maioria dos casos, tem como sintoma o distúrbio alimentar tanto para a compulsão, quanto para a falta de apetite, e também pode está diretamente ligada á falta de atividades física e coragem para atividades simples.

A UNICEF, Fundação das Nações Unidas para a Infância, está com uma campanha que veicula o amor como capaz de fazer mudanças incríveis. O trabalho abrange a doença e as soluções de maneira didática. Em seu portal, é possível encontrar receitas saudáveis, dicas de brincadeiras que envolvam os pequenos em uma ginástica, além de exemplos de projetos comunitários que adotam o estilo de vida saudável.

O amor e o cuidado são elementos para a boa autoestima infantil. Procurar tratamentos adequados e estar atento à vida do filho é fundamental. Saber dos amigos, da vida escolar, do dever de casa e incentivar o esporte é atenção e responsabilidade paterna.

Na televisão por assinatura, o Canal GNT veicula um programa chamado Socorro! Meu Filho Come Mal, em que a apresentadora e também nutricionista, Gabriela Kapim, vai às casas de famílias e inclui aos poucos cores e sabores nos pratos de toda a família. De um jeito divertido, Kapim ensina receitas e comportamentos para que crianças passem a achar divertido e importante o cuidado com a alimentação.

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