Brasil e EUA assinam acordo para exportação de carne bovina in natura

O presidente Michel Temer e os ministros José Serra e Blairo Maggi durante troca de Cartas de Reconhecimento de Equivalência dos Controles Oficiais de Carne Bovina (Valter Campanato/Agência Brasil)

Após uma negociação de 17 anos, os governos do Brasil e dos Estados Unidos formalizam hoje (1º) a abertura do mercado norte-americano para a carne bovina in natura brasileira. Com expectativa de aumentar em US$ 900 milhões os ganhos com exportações, a previsão é que os primeiros embarques do produto comecem daqui a três meses.

Ao lado da embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, o presidente interino Michel Temer participa neste momento de uma cerimônia no Palácio do Planalto que marca a troca de cartas entre os dois países.

Com a chamada “equivalência dos controles oficiais de carne bovina”, tanto o Brasil poderá vender o produto ao mercado norte-americano, quanto os Estados Unidos para o brasileiro.

Atualmente, o Brasil vende apenas carne bovina industrializada para os EUA. O país tem exigências sanitárias que impediam a assinatura do acordo de hoje desde o início das conversas, em 1999. “Grande conquista! Muito bom passarmos pelo rigor dos Estados Unidos”, escreveu o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, em sua conta no Twitter.

O ministro esteve em Washington na semana passada para finalizar os entendimentos. De acordo com o governo, os frigoríficos brasileiros terão uma cota de até 64,8 mil toneladas por ano de carne fresca e congelada para exportar aos Estados Unidos.

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