Projeto incentiva a capacitação para o mercado de trabalho
Pioneiro no Estado do Rio de Janeiro na contratação de jovens portadores de deficiência intelectual, o programa Jovem Aprendiz da Cedae recebeu a segunda turma de 10 jovens, encaminhados pela Escola Favo de Mel (Faetec). Com carteira de trabalho assinada e jornada de quatro horas diárias, eles estão lotados nos departamentos de Administração, Contabilidade, Comercial, Financeiro, Informática e Jurídico. Todos passam por curso de capacitação oferecido pelo CIEE, com aulas semanais na UniverCedae. Os jovens recebem auxílio-refeição, vale-transporte, férias e 13º salário.
– O programa é um investimento social que permite a inclusão de jovens em ambientes de aprendizagem, transformando-os em cidadãos capazes de gerar renda em um mercado cada vez mais exigente e competitivo, levando a Cedae a fazer parte do grupo seleto das empresas socialmente responsáveis. Eles ficam à vontade no ambiente de trabalho e são totalmente comprometidos com cada atribuição que recebem. O aproveitamento deles em suas atividades de treinamento teórico (cursos e outras atividades didáticas) e de treinamento prático (trabalho), normalmente, supera as expectativas, consideradas suas limitações – disse Rafael de Oliveira Santos, gerente da UniverCedae, que ministra os cursos de capacitação que os jovens frequentam enquanto estiverem no programa.
A primeira turma do programa acaba de concluir seu ciclo de 17 meses, iniciado em outubro de 2016. Eles retornaram para a Favo de Mel, onde continuarão a receber orientação e apoio para alcançarem novas colocações no mercado de trabalho. O objetivo do projeto é fornecer oportunidade de superar não apenas a dificuldade de ingressar no mercado de trabalho, mas também o preconceito.
O programa deu oportunidade ímpar na vida de Johnny de Oliveira Costa, que exerceu atividades administrativas do departamento de Recursos Humanos. Ele foi um dos que conduziram ano passado a tocha olímpica por um trecho de 200 metros na Avenida Atlântica, em Copacabana.
– Cada um tem um jeito de aprender e na Cedae são todos recebidos com carinho e reagem positivamente a isto, são esforçados e se adaptam rapidamente porque têm prazer em trabalhar. Na Cedae não há resistência em recebê-los. A empresa oferece oportunidade de convivência. Eles aprendem e nós também – explicou Leonor Regina da Silva, assessora da Diretoria da Presidência.
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