Cenário Nacional | Escola sem partido é contra a lavagem cerebral

 

 

 

 


O projeto Escola sem Partido é contra a doutrinação e qualquer tipo de lavagem cerebral. De qualquer tipo, de esquerda ou direita. Claro que atinge mais a esquerda que dominou todas as esferas ideológicas no Brasil.

“Não tomem quartéis, tomem escolas e universidades; não ataquem blindados, ataquem idéias.” Esse é o conceito defendido no pensamento de Antonio Gramsci, um dos ícones da extrema esquerda. A recomendação que os comunistas brasileiros tem seguido a risca nos últimos anos.

O Escola sem Partido não traz novidades, mas apresenta deveres para os professores, já previstos na Constituição Federal. A proposta coloca as questões com mais nitidez. O argumento de neutralidade é impossível. Um professor deve ensinar teorias diametralmente opostas da mesma forma. E não deve levar suas opiniões políticas para sala de aula.

A Escola sem Partido estimula o censo crítico ao determinar que o professor apresente diferentes perspectivas sobre os assuntos. Há matérias controversas sobre as quais as pessoas têm opiniões distintas. Quando se trata de fatos não cabe falar em distintas visões. Um exemplo são as “falácias esquerdistas” como ensinar que a Igreja Católica se opôs à Ciência ou afirmar que os opositores à ditadura militar no Brasil defendiam causa nobre.

É preciso chegar a um texto mais adequado à educação, desprovido de ideologias e fruto de ampla colaboração.


Andréa Dutra é jornalista, pós graduada em marketing estratégico

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