A não prorrogação da CPI da Funai/Incra deixou os membros da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) revoltados. Para a bancada ruralista, a atitude do presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, foi resultante de um acordo para angariar votos da bancada do PT para a eleição dele, acordo esse que dificultará a conclusão dos trabalhos da CPI.
Este será um dos principais “pratos” da reunião-almoço da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), a partir do meio dia desta terça-feira (23). Outro apimentado “prato” são os Certificados de Recebíveis do Agronegócio e de Depósito Agropecuário (CRA e CDA), respectivamente, que não está merecendo do governo o devido apoio para sua aprovação desses títulos na MP 725.
Como se sabe, a MP 725 – que teve o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) – membro da FPA como relator, caduca no próximo dia 7 de setembro, data limite para que seja aprovada. Antes disso, porém, o texto ainda precisa passar pelos plenários da Câmara e do Senado Federal. A votação da MP na Câmara está prevista para esta terça-feira (23).
No cardápio da bancada ruralista, constam outros temas não menos apimentados, tais como a renegociação de dívidas de crédito rural e o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Por causa da adversidade climática, que afetou as lavouras, os produtores rurais estão com dificuldades para renegociar seus empréstimos.
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