Exportação de Soja aumentará postos de empregos no Amapá

Foto: Divulgação

Nos próximos anos, 30 mil novos postos de trabalho deverão ser gerados com o aumento da produção de grãos

Com o aumento na produção de grãos no Amapá e a exportação via Porto da Companhia Docas de Santana, novos empregos serão gerados no Estado. A estimativa é de que nos próximos anos 30 mil novos postos de trabalho sejam gerados, de acordo com estudos da Associação dos Produtores de Soja do Amapá.

A produção e escoamento de grãos aumenta a geração de empregos no Estado. Quanto mais grãos produzidos, mais pessoas são necessárias para a realização do transbordo do produto. A conta é simples: na agricultura, para cada emprego direto, 10 indiretos são gerados. Além da contratação de empresas terceirizadas como as que trabalham com caçambas utilizadas no transporte do produto.

Para o governador do Amapá, Waldez Góes, a produção de grãos é fundamental no desenvolvimento econômico do Estado. “Quanto mais formos capazes de gerar emprego e renda na atividade produtiva e industrial com a Zona Franca Verde, mais forte o comércio e a área de serviços ficarão”, afirmou.

A estimativa é de que quando o Amapá atingir o potencial agrícola de 400 mil hectares plantados, serão gerados em média 30 mil empregos diretos no Amapá, adquirindo mão de obra local.

O processo iniciou nesta quinta-feira, 8, quando pela primeira vez um navio cargueiro saiu do Porto da Companhia Docas de Santana com destino a Europa, carregado com 25 mil toneladas de soja 100% produzida no Estado, movimentado aproximadamente R$ 60 milhões, desde o plantio até a exportação.

“Os nossos campos que diziam que não serviam para nada, hoje se tornaram produtivos”, comemorou o presidente da Companhia Docas de Santana, Eider pena.

E não é apenas o trabalho braçal que o setor contratará. Será preciso também mão de obra especializada, pois o setor agrícola utiliza tecnologia para aumentar e melhorar a produção. Daí a necessidade do amapaense estar qualificado para ocupar esses postos de trabalho. “Serão postos bem remunerados. Precisaremos de operadores qualificados para atingir uma agricultura de alta produtividade”, explicou o presidente da Associação dos Produtores de Soja do Amapá, Daniel Sebben.

Esses índices incentivam o investimento no setor para que mais empregos possam ser gerados no Amapá.  Uma esmagadora de grãos, para produção de óleo, biocombustível, farelo e ração deverá ser instalada, além de duas fábricas de ração que estão em processo de implantação.

O fomento a outras cadeias produtivas como a avicultura e piscicultura, também trará mais oportunidades de trabalho, investimento e negócios. Com a ração mais barata para o produtor, o custo de produção de aves e peixes cai para 64,8%, reduzindo também o valor final do produto para o consumidor.

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