Governador e ministro assinam contrato com empresa para captação de água do Paranoá

Vencedora de licitação tem oito meses de prazo, mas expectativa é que obra esteja pronta em setembro. Solenidade foi nesta quarta-feira (26), no Palácio do Buriti

A empresa que fará as intervenções para captação emergencial de água no Lago Paranoá assinou o contrato com os governos de Brasília e federal nesta quarta-feira (26), no Palácio do Buriti. O prazo para entrega é de oito meses segundo o certame, mas a expectativa é que a obra esteja concluída em setembro.

O governador Rodrigo Rollemberg assina o contrato para captação de água do Paranoá acompanhado do o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho; o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), Maurício Luduvice; e o representante da Enfil S.A Controle Ambiental, vencedora da licitação, Paulo Modesto.

O governador Rodrigo Rollemberg assina o contrato para captação de água do Paranoá acompanhado do ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho; do presidente da Caesb, Maurício Luduvice; e do representante da Enfil S.A Controle Ambiental, vencedora da licitação, Paulo Modesto. Foto: Andre Borges/Agência Brasília

Além do governador Rodrigo Rollemberg, assinaram o documento o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho; o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), Maurício Luduvice; e o representante da Enfil S.A Controle Ambiental, vencedora da licitação, Paulo Modesto.

“Desde o início do nosso governo tivemos a percepção clara da necessidade de investimentos, que não eram feitos há 16 anos no DF. Essa obra é muito importante para amenizar os efeitos da crise hídrica”, avaliou Rollemberg. Entre as melhorias em curso, ele citou o Sistema do Bananal, previsto ainda para o segundo semestre deste ano.

“Desde o início do nosso governo tivemos a percepção clara da necessidade de investimentos, que não eram feitos há 16 anos no DF”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília

Para reforçar a relação de parceria entre os governos local e federal, o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, destacou que “esse é o caminho possível para ofertar segurança hídrica à população”.

Ele também pontuou que a crise hídrica preocupa a nível nacional. “A estiagem atinge o Nordeste há seis anos e mais recentemente chegou a outras regiões, como o Sudeste, onde não acontecia.”

Quando finalizado, o chamado Subsistema Produtor do Lago Norte vai reforçar o abastecimento em 700 litros por segundo. Antes de qualquer intervenção visível no Lago Paranoá, a empresa já trabalha em serviços externos de montagem e compra, como a importação de produtos, por exemplo, a de membranas para tratar a água.

O valor final da obra ficou em R$ 42 milhões, 15% abaixo do inicialmente estimado, que era de R$ 49.437.958. Com isso, a diferença retornará para o ministério, que havia liberado R$ 55 milhões.

O recurso é oriundo da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, ligada ao Ministério da Integração Nacional.

Como vai funcionar a captação de água no Lago Paranoá

A água será captada no braço do Torto, no Lago Paranoá. A estrutura vai ficar na ML 4, no Setor de Mansões do Lago Norte. Trata-se de uma estação de tratamento de água compacta, com membranas de ultrafiltração, uma das mais modernas tecnologias para tratar água.

Depois de tratada, a água vai para dois reservatórios: um no Lago Norte e um no Paranoá. Os locais abastecidos serão Asa Norte, Itapoã, Lago Norte, Paranoá, parte de Sobradinho II e Taquari. Atualmente, o fornecimento para essas regiões é feito pelo Sistema Santa Maria-Torto.

Com isso, a água do Sistema Produtor Santa Maria-Torto que ia para o Lago Norte e o Paranoá passa a seguir para o reservatório do Cruzeiro, de onde será levada para cidades abastecidas hoje pelo Sistema Produtor do Descoberto.

Inicialmente havia a possibilidade da água ser distribuída também por meio do reservatório do Parque da Cidade. Agora, porém, a Caesb estuda que será mais viável utilizar apenas o do Cruzeiro.

O bombeamento desse ponto vai atender Águas Claras (zona média e zona baixa), Candangolândia, Colônia Agrícola Águas Claras, Guará I, Guará II, Lucio Costa, Núcleo Bandeirante e Setor de Mansões Park Way Quadras 1 a 5.

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