Madeira que seria jogada fora, transforma-se em bancos e mesas de escola publica

A madeira que sobrou da demolição da Escola Municipal Glória Moreira, do bairro Canabrava, depois de passar pelas mãos de habilidosos marceneiros transformou-se em mais de 40 bancos e mesas de refeitórios escolares. A ação resultou de iniciativa do secretário municipal de Educação, Geraldo Magela da Cruz, que diz ter visto a madeira “jogada” na garagem da Prefeitura no bairro Divineia. Era madeira do tipo jatobá, peroba e outras utilizadas na época da construção da escola. Se deixadas ao relento, ou poderiam “desaparecer” ou ser consumidas pela ação do tempo.

“Como estávamos precisando de bancos e mesas para refeitórios em algumas escolas, eu provoquei o pessoal da marcenaria. Eles levaram o material para lá e fizeram conjuntos que ficaram perfeitos, utilizando madeiras que se ficassem jogadas, provavelmente, iam se acabando com o passar dos anos”, contou Geraldo.

O setor de marcenaria da Prefeitura, que funciona na garagem do Jacilândia, topou o desafio e transformou a madeira, nobre por excelência, em bancos e mesas diferenciados em resistência e estética. Foram mais de 40 bancos grandes (de refeitório) e mesas espalhados por diversas escolas municipais.

Para o secretário de Educação, a questão que envolveu esse “aproveitamento do material” está bem além do efeito puramente econômico da iniciativa. “O aproveitamento da madeira foi excelente. Quando tivemos a iniciativa, não trabalhamos apenas com a expectativa da ação econômica, mas quisemos promover uma ação de consciência sustentável”, afirmou Geraldo.

E tem mais: as iniciativas de reutilização dos materiais que sobraram da Escola Glória Moreira (demolida) não vão parar por aí. De acordo com o secretário, as telhas que sobraram da demolição serão reaproveitadas em coberturas para pontos de ônibus escolares na zona rural.

“As telhas serão usadas para cobrir os pontos de parada dos ônibus escolares e proteger os alunos do sol, da chuva. E esses pontos de parada ainda se tornarão referência para os pais ou responsáveis”, revelou Geraldo Magela que, entre outras melhorias, pretende identificar com um número cada ponto de parada de ônibus do transporte escolar na zona rural.

A reutilização das madeiras que sobraram da demolição da Escola Glória Moreira (que poderiam se perder com o tempo e se transformaram em excelentes bancos e mesas para refeitórios escolares) é exemplo de boas práticas no serviço público.

 

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