Mães de bebês de alto risco recebem orientações sobre aleitamento em ambulatório do Estado

Geraldo Pires Fotógrafo da ASCOM SES (79) 99811-8111 e Whatsapp 99144-9900
A orientações foram dadas durante programação da 25ª Semana Mundial de Amamentação (SMAM)

 

 

Nesta quinta-feira, 3, quarto dia de atividades da 25ª Semana Mundial de Amamentação (SMAM), mães de bebês de alto risco atendidos no ambulatório Folow UP, que funciona no antigo prédio da Maternidade Hildete Falcão Batista, receberam orientações sobre aleitamento materno durante palestra ministrada por profissionais da saúde. O ambulatório é gerenciado pelo Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Até a próxima segunda-feira, 7, ações sensibilizadoras voltadas para mulheres que acabaram de dar à luz, gestantes e para a sociedade em geral estarão sendo realizadas durante o evento. Entre os objetivos está o de construir alianças sem conflitos de interesses para fortalecer as políticas e programas de aleitamento materno e alimentação infantil.

“O leite materno é o alimento mais importante e o mais saudável para a criança, que tem direito de recebê-lo, por isso enquanto profissionais da saúde precisamos auxiliar, especialmente, as mães que possuem bebês de alto risco, a fim de que possam ser fortalecidos em seu sistema imunológico, de defesa. Com o leite materno é possível evitar gripes, diarreias e outros problemas, lembrando que através da campanha reforçamos a ideia de que a mãe não pode estar sozinha no aleitamento. Familiares e toda a sociedade estão inseridos nesse processo, enquanto nos mantemos à disposição para auxiliar e tirar dúvidas das mães”, explicou a enfermeira e gerente do Ambulatório Follow UP, Magda Dória.

O Follow UP acompanha as crianças que nascem na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), apropriada para atendimento às gestantes de alto risco. No momento da alta hospitalar, esses bebês de alto risco são encaminhados para o ambulatório e lá realizam consultas, assim como atividades multiprofissionais agilizadas por pediatras, equipes de enfermagem, nutricionista, fonoaudiólogo, fisioterapeuta e assistente social. As crianças, que apresentam riscos, a exemplo de sífilis e microcefalia, são acompanhadas por cerca de dois anos, com diversas consultas e atividades multiprofissionais que são agendadas conforme a necessidade das mesmas.

A palestra ministrada às mães e aos seus acompanhantes apresentou uma abordagem diferenciada, com base na realidade e nas condições de saúde das crianças atendidas no Follow UP. Segundo a fonoaudióloga Heloisa Gomides, o ato de sugar o leite materno nem sempre é uma tarefa fácil para os bebês.

“Atendemos, inclusive, bebês com Síndrome de Down, que apresentam dificuldades de deglutição e sucção. Crianças com essa síndrome não possuem total controle da língua e dispõem de musculatura mais flácida, não só da face, mas também da boca. Para uma boa mamada, a criança precisa ter em boas condições a musculatura, o posicionamento da língua e vedação de lábios, o que nem sempre é possível”, explicou a fonoaudióloga do Follow UP.

A dona de casa Talita Chagas, de 20 anos, é uma das mães que conduz o seu bebê para o ambulatório Folow UP. A pequena Sara Sofia possui apenas quatro meses, mas já tem uma longa jornada de cuidados especiais em saúde, mantidos desde o seu nascimento na MNSL. “Minha bebê nasceu com problemas respiratórios em função da prematuridade. Ainda na Utin [Unidade Neonatal] ela recebeu pouco leite materno, mas ao completar dois quilos, quando atendida no Método Canguru da Lourdinha, ela pôde ser amamentada com mais freqüência. Hoje, aqui no Follow UP, ela é bem acompanhada por pediatra e fisioterapeuta, mamando bem há dois meses”, compartilhou Talita.

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