Opinião | Operação Drácon, grampos e a eleição da Mesa Diretora

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) deve apresentar nas próximas horas ao Tribunal de Justiça a denúncia final da Operação Drácon. O prazo de 90 dias encerrou-se neste domingo (20). A conclusão deve trazer fatos novos, captados pelos grampos ambientes colocados nos gabinetes dos integrantes da Mesa Diretora.

Nos bastidores, comenta-se que pelo quatro deputados e alguns agentes públicos devem se preocupar.

A peça que será apresentada pelo Ministério Público também deve trazer ajustes. Algumas lambanças da primeira  fase da Operação Drácon pegaram muito mal nos meios jurídico e político. A hora agora é de separar o que é do Direito e o que é da política. Pelo que representa e pela seriedade de seus integrantes, o MPDFT não vai deixar interesses eleitorais contaminar a investigação. Também é preciso destacar o trabalho sério da Polícia Civil na investigação.

O relatório do MP vai impactar diretamente na eleição da próxima Mesa Diretora da Câmara Legislativa, prevista para 15 de dezembro. Mas não deve favorecer nenhum grupo político, apenas tirar alguns atores da disputa. Independente de qualquer desfecho, quem vai decidir o próximo presidente e integrantes da Mesa e das comissões permanentes serão os próprios deputados.

As interferências dos Executivo não devem dar resultado. O clima dentro da Câmara é de resgatar a imagem da Casa. E que a próxima Mesa Diretora tenha uma postura de independência.

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