Plano Piloto de Brasília completa 30 anos como Patrimônio Cultural da Humanidade

No mesmo ano em que são comemoradas três décadas do recebimento do título da Unesco, completam-se 60 anos da escolha do projeto urbanístico de Lucio Costa para a construção da cidade

O aniversário de 57 anos de Brasília é nesta sexta-feira (21), mas duas outras comemorações marcam 2017: os 60 anos da escolha do projeto de Lucio Costa para a nova capital federal e os 30 anos do reconhecimento do Plano Piloto de Brasília como Patrimônio Cultural da Humanidade.

A cidade, que foi a primeira obra do século 20 a ser tombada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), é dividida em quatro escalas de concepção urbana:
  • Monumental: fica ao longo do Eixo Monumental, da Praça dos Três Poderes à Praça do Buriti, com a concentração das principais atividades administrativas locais e federais.
  • Residencial: ao longo do Eixo Rodoviário (ou Eixão), com as superquadras, consideradas à época uma nova forma de morar, próximo a uma via.
  • Gregária: o ponto de encontro e de convivência do Plano Piloto, no centro da cidade. É onde ficam a Rodoviária do Plano Piloto, os Setores Bancário, Comercial, de Diversões, Hoteleiro e de Rádio e TV.
  • Bucólica: espalhada pelos espaços livres e arborizados, que dão a Brasília a característica de cidade-parque. No plano original, o principal local dessa escala é a orla do Lago Paranoá.

Em entrevista coletiva nessa quinta-feira (20) para destacar ações na área de cultura, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, citou a construção da cidade como “a maior demonstração da capacidade de realização do povo brasileiro”.

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