Primavera desencadeia conjuntivite alérgica

A primavera é a estação das flores e dos dias mais longos e quentes, tendo a fama de época mais bonita do ano. Porém, ela desencadeia muitos tipos de reações alérgicas, especialmente nos olhos.  Os problemas com a conjuntivite alérgica ou primaveril ocorrem com mais frequência nesta época do ano, em função do pólen das flores.

Os sintomas da conjuntivite primaveril são intensos e podem prejudicar a qualidade de vida do paciente. “Além de coceira frequente nos olhos, secreção na mucosa, produção de lágrimas em excesso, ardor e desconforto na presença de luz forte, os olhos ficam vermelhos e inchados, criando constrangimento no convívio social e no trabalho”, explica o oftalmologista Hilton Medeiros, da Clínica de Olhos Dr. João Eugenio.

Para aqueles que já possuem algum tipo de alergia, o oftalmologista indica “evitar ambientes ao ar livre entre 5h e 10h da manhã, quando a ação do pólen é mais intensa; usar pano molhado no lugar da vassoura, retirar as cortinas, tapetes e bichos de pelúcia e manter o local sempre arejado permitindo a entrada do sol”.

Quem utiliza lentes de contato deve ter cuidado redobrado, pois quando usadas em ambientes pouco umidificados podem ocasionar ceratite, uma inflamação passível de evolução até para úlceras e perfuração dos olhos.

“A conjuntivite primaveril tem aspecto alérgico e não é contagiosa. Por esse motivo, na maioria dos casos, não exige afastamento do trabalho ou de outras atividades do cotidiano”, afirma Hilton Medeiros. O tratamento da patologia é feito com colírio antialérgico, medicamentos tópicos ou orais e até injeções antialérgicas.

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