Eugênio Vieira, um dos sócios da rede, conta que o grupo pediu algumas peças de pirarucu acreano, seus chefs as preparam e o resultado foi além do esperado. Com isso, resolveram vir ao Acre para conhecer o complexo e o projeto de piscicultura em desenvolvimento pelo governo.
“Surpreendeu-nos muito o Acre com relação aos investimentos e ao progresso que o governador Tião Viana trouxe. Viemos em busca do pescado. Com toda a explanação que a equipe do Peixes da Amazônia fez, novas oportunidades se abrem”, conta Vieira.
Só a Coco Bambu é responsável por comprar 45% do camarão nacional de 16 gramas. Cada restaurante possuí uma câmara frigorífica com capacidade para até 70 toneladas.
Já o complexo Peixes da Amazônia é um dos maiores em piscicultura do Brasil, num projeto no qual mais de R$ 65 milhões foram investidos, junto a uma parceria público-privada-comunitária. O Complexo de Piscicultura exporta, em média, 50 toneladas de pescado mensalmente. Já o mercado interno adquire cerca de cinco toneladas mensais, entre supermercados e restaurantes.
O governador Tião Viana falou das possibilidades de parceria no setor e reforçou: “O peixe é uma linha estratégica no mercado alimentício. Estamos apostando muito na piscicultura no Acre e almejamos virar o endereço do pirarucu em uma visão mundial, já que também estamos começando a exportar”.
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