A funcionária afirmou que, para preservar as investigações, será mantida em sigilo a identidade do suposto terrorista suicida. “Neste momento, os investigadores continuam os interrogatórios e os trabalhos de inspeção, inclusive das gravações das câmeras de segurança”, acrescentou Svetlana.
Anteriormente, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, havia afirmado que as investigações indicavam que o atentado teria sido cometido por um terrorista suicida, como aconteceu nas ações realizadas em 2010 pelas “viúvas negras” no metrô de Moscou, quando morreram 34 pessoas.
O serviço secreto do Quirguistão informou hoje que tudo indica que um cidadão oriundo dessa república centro-asiática poderia ser o autor do atentado. O suspeito foi identificado por essa fonte como Akbarzhon Dzhalilov, que nasceu no Quirguistão em 1995, mas que posteriormente recebeu a cidadania russa.
Este assunto foi abordado hoje em Moscou pelo ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, e seu colega quirguiz, Erlan Abdildaev, que condenou firmemente o atentado.
Contudo, Abdildaev considerou prematuro afirmar que o citado terrorista era membro do Estado Islâmico, e Lavrov acrescentou que seria “cínico” qualificar o atentado de “vingança” pela intervenção russa na Síria.
“O terrorismo é um crime contra toda a humanidade e contra todas as religiões”, disse o ministro russo, que também pediu a união das forças contra o terrorismo internacional e o fim da utilização de grupos que o praticam para obter ganhos políticos.
O Ministério da Saúde da Rússia elevou hoje para 14 o número de mortos no atentado, no qual mais de 50 pessoas também resultaram feridas.
Em prevenção a novos atentados, as autoridades reforçaram as medidas de segurança em toda a cidade, assim como na capital do país, tanto no transporte como em edifícios públicos, como em praças, escolas e creches.
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