Saiba como diminuir os impactos causados pela dermatite atópica durante o inverno

Especialista comenta sobre esta doença bastante comum, mas pouco conhecida pela população, e que se torna mais intensa na estação mais fria do ano

Pele seca e sensível, com aparecimento de manchas vermelhas e muita coceira são alguns dos sinais da dermatite atópica. Apesar de pouco conhecida pela população em geral, ela é bastante comum e está ligada à outras doenças, como a asma e rinite alérgica. Trata-se de um problema crônico que costuma piorar no inverno. Nesta estação do ano, a combinação de baixas temperaturas, banhos mais quentes e baixa umidade do ar costuma desencadear crises de inflamação na pele, levando ao aumento da vermelhidão e coceira. O dermatologista Roberto Takaoka, coordenador do Ambulatório de Dermatite Atópica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e fundador da Associação de Apoio à Dermatite Atópica (AADA), explica que a causa exata dessa doença ainda não é conhecida, mas provavelmente decorre de alterações do sistema imunológico e defeitos da barreira da pele.

“A pele funciona como uma barreira contra agressões do meio ambiente, como poeira, ácaros, substâncias químicas. Quando esta barreira está comprometida, que é o que acontece na dermatite atópica, isso pode levar ao aparecimento das irritações da pele. Um dos meios mais eficazes para manter a barreira da pele saudável é o uso de hidratantes neutros e também evitando-se banhos quentes e muito sabonete”, explica o médico.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, 10 a 15% da população convive com a Dermatite Atópica. Normalmente, os sintomas surgem nos primeiros meses de vida, podendo intensificar-se durante a infância. Aproximadamente 30 a 40% pode chegar à fase adulta, porém a maioria dos pacientes costumam melhorar com a idade. Apesar do tratamento da dermatite atópica ser relativamente simples, uma pesquisa feita pela Associação de Apoio à Dermatite Atópica mostra um alto grau de insatisfação por parte dos pacientes e pais de crianças que apresentam dermatite atópica. “O mais importante no tratamento da dermatite atópica é entender que se trata de uma doença crônica, com fases de melhora e piora, mas que pode ser controlada com um tratamento adequado, tratamento este que inclui a identificação e o afastamento dos fatores desencadeantes, hidratação da pele e medicação correta. O paciente precisa aprender a identificar os fatores que desencadeiam sua dermatite e os medicamentos que lhe trazem melhores resultados. É um processo de autoconhecimento, que resulta na melhor convivência com a doença”, garante o Dr. Takaoka.

Para simplificar o tratamento e ajudar a minimizar as crises da Dermatite Atópica, confira essas cinco dicas importantes que poderão ser colocadas em prática desde agora:

Banho rápido e morno

Uma das características marcantes da Dermatite Atópica é a pele seca e sensível. Por isso, deve-se ter atenção à temperatura da água do banho. Quanto mais quente, mais ela retira a camada de proteção natural da pele, deixando-a ainda mais ressecada. Evitar o uso de esponjas também é fundamental, já que também agridem essa camada. Usar sabonetes neutros.

Identifique os fatores desencadeantes

É necessário evitar fatores desencadeantes da dermatite atópica. Estes incluem substâncias químicas e produtos de limpeza, roupas de lã e fibras sintéticas, temperaturas extremas, baixa umidade do ar, certos alimentos, estresse emocional, entres outros. Cada pessoa é diferente da outra e cada pessoa possui diferentes  fatores que podem desencadear sua crise. Por isso, é importante a identificação dos fatores desencadeantes para cada caso.

Controle o estresse emocional

Sentimentos de raiva e ansiedade podem aumentar a vermelhidão e coceira na pele, o que agrava a doença. Dessa forma, é importante que o indivíduo identifique e evite situações de estresse. Organizar o tempo, ouvir música e meditar são medidas que podem ajudar a controlar e diminuir o estresse. Se houver necessidade, procure a ajuda de um profissional da área de psicologia.

Converse com o médico

Converse com seu médico e procure um tratamento que melhor se adeque ao seu caso. Cada pessoa é diferente da outra. O tratamento da dermatite atópica deve ser uma parceria entre o médico e o paciente.

Hidrate a pele

A hidratação é importantíssima para manter a barreira da pele saudável. Hidrate a pele pelo menos duas vezes por dia, lembrando-se que a melhor hora de passar o hidratante é sempre logo após o banho. Opte por hidratantes sem fragrâncias, corantes e conservantes, pois eles podem aumentar a irritação.

Para mais informações sobre a dermatite atópica confira o site da Associação de Apoio à Dermatite Atópica (AADA):

www.aada.org.br

O ressecamento da pele é um fator observado nos atópicos, pois estes possuem menor proteção cutânea natural. Por isso, caso tenha sido diagnosticado com a doença, consulte um especialista sobre a melhor alternativa de tratamento. Além dos medicamentos, a hidratação auxilia na restauração da barreira natural da epiderme e prevenção da crise, aliviando a coceira. Uma das alternativas é a Linha Umidit á, da Libbs Farmacêutica, desenvolvida exclusivamente para auxiliar todas as fases do tratamento da doença, desde a crise até a manutenção. Todos os produtos da linha são hipoalergênicos e isentos de fragrância, conservantes e corantes que podem sensibilizar a pele atópica ou sensível.

 

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