Secretaria de Saúde orienta sobre atendimentos no Pronto Atendimento Infantil

Com a chegada das chuvas, aumenta o registro de crianças com doenças respiratórias, que podem ser tratadas nas Unidades Básicas de Saúde.

 

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) orienta pais ou responsáveis de pacientes que chegarem ao Pronto Atendimento Infantil (PAI), em casos menos graves, que procurem as Unidades Básicas de Saúde (UBSs). A medida é para não comprometer os atendimentos de urgência e emergência, que colocam em risco a vida da criança, como, por exemplo, crises convulsivas, falta de ar, dor no peito, febre alta – mais de 40° -, sangramentos intensos, entre outras intercorrências.

Os casos em que os pacientes podem procurar às UBSs são situações como assaduras, nariz entupido, gripes, pneumonias, bronquiolites, crises de asma e outras doenças respiratórias, muito comuns em períodos de mudanças climáticas, também chamados de período sazonal. No Amapá, a incidência de casos como esses são comuns entre janeiro e junho.

“Existem pacientes que, muitas vezes, só precisam de uma avaliação médica. E isto pode ser feito  em uma Unidade Básica de Saúde. São casos simples que chegam a ultrapassar a capacidade de atendimento no PAI”, constata a diretora do Pronto Atendimento Infantil, Zoraima Maramalde.

A gestora enfatiza que, quando um pai leva o filho para receber uma assistência simples num ambiente para atendimento de média e alta complexidade, ele expõe a criança a doenças infeciosas.

Superlotação

Em 2017, a grande demanda neste período chegou a ultrapassar os 4,5 mil atendimentos por mês na unidade. Um levantamento feito pela direção, apontou que 80% deles eram de assistências destinadas à atenção básica, o que resultou em uma série de consequências no PAI, como a demora no atendimento.

O PAI é uma unidade que funciona como porta de entrada para o Hospital da Criança e do Adolescente (HCA). Com a grande demanda do ano passado, uma das medidas adotadas pelo governo do Estado foi a inauguração de um anexo, com capacidade para receber 40 crianças e amenizar a internações no corredor, em decorrência da superlotação.

Nos últimos meses, a direção da unidade também fez adequações no espaço físico do PAI, com reformas e aberturas de novas salas, para que o atendimento ocorra de forma mais tranquila.

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