Vacinação contra gripe é prorrogada até 9 de junho

Desde o início da campanha, 67,9% do público-alvo foi imunizado no DF. Balanço foi divulgado nesta sexta-feira (26)
Quem ainda não tomou a vacina a contra a gripe tem até 9 de junho para receber a dose no Distrito Federal. O prazo foi prorrogado por determinação do Ministério da Saúde, e se estende para todas as unidades da Federação.

A imunização é destinada a crianças de 6 meses a 5 anos de idade, portadores de doenças crônicas, mulheres grávidas, profissionais de saúde e de educação e idosos.

“Temos que proteger essas pessoas para o perigo do inverno, quando ficam mais sucessíveis ao vírus”, reforçou o secretário adjunto de Assistência à Saúde da Secretaria de Saúde, Daniel Seabra, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (26), na sede do órgão.

Desde o início da campanha, em 17 de abril, foram imunizadas 466,7 mil pessoas do público-alvo, 67,9% do total de 687,155 previsto na meta da Secretaria de Saúde.

A baixa adesão, segundo o secretário adjunto, pode ser atribuída a menor preocupação da população em relação à doença devido à baixa quantidade de óbitos.

O número está próximo à adesão média nacional, de 68%. Em 2017, o objetivo da Secretaria de Saúde é vacinar pelo menos 90% de cada categoria do público-alvo. Há 755 mil doses. Após o prazo proposto, as vacinas continuam disponíveis nos postos de vacinação da rede.

Quem ainda não tomou a vacina a contra a gripe tem até 9 de junho para receber a dose no Distrito Federal. O prazo foi prorrogado por determinação do Ministério da Saúde, e se estende para todas as unidades da Federação.

Quem ainda não tomou a vacina a contra a gripe tem até 9 de junho para receber a dose no Distrito Federal. O prazo foi prorrogado por determinação do Ministério da Saúde, e se estende para todas as unidades da Federação. Foto: Tony Winston/Agência Brasília

 

Prorrogação do prazo visa atender principalmente a crianças

De acordo com balanço divulgado hoje, as crianças foram as que menos participaram da campanha para receber a imunização. Das 67 mil aptas, apenas 32,7 mil (48%) receberam a vacina.

“A estratégia se mostra eficaz quando contamos com a ajuda desses professores. Eles demonstram aos alunos como a imunização é essencial”Marcus Quito, o subsecretário de Vigilância à Saúde

Para combater a contaminação pelo vírus neste grupo, a estratégia da Saúde ocorrerá por meio de parceria com a Secretaria de Educação. “Vamos atender as crianças diretamente nas creches”, adiantou Seabra. Crianças de 2 a 4 anos são a maioria.

Profissionais da educação das redes pública e privada do DF, incluídos pela primeira vez na lista de prioridades, aderiram em massa à campanha. Cerca de 95% deles foram vacinados. “A estratégia se mostra eficaz quando contamos com a ajuda desses professores. Eles demonstram aos alunos como a imunização é essencial”, avaliou o subsecretário de Vigilância à Saúde, Marcus Quito.

Outro grande grupo prioritário, a parcela de idosos imunizados chegou a 86,5 % dos estimados 203 mil, com 175,7 mil deles vacinados. Aqueles que, durante a campanha, estiverem sem condições físicas de se deslocar até os postos podem agendar a vacina em domicílio pelo telefone Disque Saúde 160.

Integram público-alvo para receber a imunização:

  • Crianças de 6 meses a 5 anos incompletos
  • Detentos
  • Gestantes
  • Funcionários do sistema prisional
  • Idosos
  • Indígenas
  • Jovens do sistema socioeducativo
  • Pessoas com doenças crônicas
  • Professores das redes pública e privada
  • Puérperas (mulheres cujo parto ocorreu até 45 dias antes da vacina)
  • Profissionais da área de saúde

A pasta da Saúde também distribuirá vacinas para imunização de funcionários de hospitais da rede privada.

Vacina contra a gripe protege contra três subtipos de vírus

A vacina entregue pelo Ministério da Saúde em 2017 é trivalente e protege dos três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no Hemisfério Sul no último ano — da influenza A, a H1N1 e a H3N2, e a influenza B — seguindo a determinação da Organização Mundial de Saúde.

Neste ano, foram confirmadas duas mortes por vírus respiratório influenza A H3. Nos dois casos, a pasta destaca que não havia histórico de vacinação.

No mesmo período de 2016, o DF registrou 12 óbitos por síndrome respiratória aguda grave, sendo dez relacionados a influenza A H1N1.

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