HGV avança em tecnologia e realiza procedimentos complexos menos invasivos

Ações são possíveis utilizando tecnologia de ponta e profissionais qualificados.

O Hospital Getúlio Vargas (HGV) realizou procedimentos cirúrgicos inéditos simultâneos, minimante invasivos, utilizando tecnologia de ponta e profissionais qualificados. Os procedimentos envolveram uma equipe composta pelo cirurgião geral Wellington Figueiredo e dois cirurgiões vasculares, Martônio Assunção e Nilo Luiz.

A paciente, a idosa Joana Isabel de Barros Carvalho, 75 anos, tinha um aneurisma na aorta, na região do abdômen e possuia cálculos na vesícula biliar e ducto coledoco causando obstrução das vias biliares e crises de repetição. Para o cirurgião geral Wellington Figueiredo, a cirurgia para remoção da vesícula e a remoção do cálculo no interior do ducto colédoco, que somente poderia ser feita após a correção de aneurisma da aorta abdominal porque a paciente corria risco de morte, e foi aproveitado o momento de estabilidade do quadro para a realização dos procedimentos. Então, a parceria entre os cirurgiões e a integração entre as clínicas cirúrgica e vascular foi fundamental para o êxito dos procedimentos.

Para o cirurgião vascular Martônio Assunção, a opção de realizar a correção de aneurisma de aorta abdominal com implante de endoprótese endovascular, primeiro foi a conduta correta que salvou a paciente. “Optamos em realizar um procedimento cirúrgico minimamente invasivo, que teve como objetivo normalizar o fluxo de sangue na aorta evitando a falta de circulação pela bolsa que forma o aneurisma, que poderia romper e provocar um sangramento interno com alto índice de mortalidade”, explica o cirurgião.

O cirurgião explica que, se essa cirurgia tivesse sido pela via convencional, iria deixar uma cicatriz grande, um tempo de internação mais longo e um risco mais elevado de infecções e outras complicações. Com a cirurgia por vídeo, a paciente teve alta quatro dias após o procedimento. “Ela fez a cirurgia em um dia, no outro já se alimentou e andou fora do leito. A cirurgia consistiu na remoção da vesícula, na retirada dos cálculos da vesícula, na retirada dos cálculos do ducto colédoco, que é o canal principal do fígado, e uma derivação bileodigestiva, que é uma derivação da bile direta para o intestino”, explica Wellington Figueiredo.

Ele destaca que “o procedimento só foi possível devido ao HGV ter avançado em tecnologia e possuir profissionais capacitados para tanto”.

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