“É deprimente e lamentável o registro de que um procurador da República, que é pago pelos cofres públicos justamente para fiscalizar e buscar o cumprimento das leis, ao que tudo indica, tenha aceitado suborno para ajudar criminosos, atrapalhando uma complexa investigação criminal, auxiliando uma organização criminosa a se esquivar de suas responsabilidades fiscais e criminais e oferecendo seus serviços para fins escusos.”, decidiu a ministra.
No pedido de liberdade feito ao STJ, a defesa de Ângelo Goulart alegou que o procurador deve ser solto porque outros investigados foram beneficiados por habeas corpus concedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Os advogados também alegaram que o empresário Joesley Batista, dono da JBS e delator nas investigações, disse desconhecer promessa de pagamentos mensais de R$ 50 mil para obter informações do procurador.
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