Crescimento acima da média, indústria goiana transforma e conquista forte participação no setor nacional

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A atividade industrial foi, ao longo dos anos, tornando-se cada vez mais importante para a economia goiana. O crescimento e diversificação das atividades, especialmente em período mais recente, não se deram de maneira espontânea, mas, sobretudo, através de políticas creditícias e fiscais arrojadas do Governo do Estado. Destacam-se os programas Fomentar/Produzir, as linhas de crédito oferecidas pela Agência de Fomento, a melhoria da infraestrutura como estradas, redes de energia, água/esgoto e de telecomunicações e outros benefícios, que têm servido como um diferencial para atrair importantes empresas para o território goiano.

Essa é uma das conclusões do estudo “A indústria em Goiás: uma análise em perspectiva histórica”, realizado pelos pesquisadores Sérgio Borges Fonseca Júnior e Eduiges Romanatto, da Gerência de Sistematização e Disseminação de Informações Socioeconômicas do Instituo Mauro Borges, da Secretaria de Gestão e Planejamento (IMB/Segplan).

Foram analisados os anos entre 1947 a 2015, constatando ao longo dos anos uma clara modificação de perfil da indústria goiana, passando-se de atividades bastante triviais, que se resumiam ao processamento, em níveis básicos, de alimentos e animais, para uma estrutura industrial mais contemporânea, contemplando importantes empresas em seu território e com bom grau de diversificação entre suas atividades.

A comparação de estatísticas pontuais, mostra que o Estado de Goiás apresentava o segundo menor valor agregado industrial (VA) dentre as Unidades federativas em 1947, o que representava 0,32% do porcentual industrial nacional. Em 2014, Goiás era o nono maior VA industrial, representando 2,94% do nacional.

O estudo mostra que no período de 1980 a 2001, a atividade industrial goiana continuou ampliando a sua participação na indústria nacional e, progressivamente, a composição do VA goiano passou a ter cada vez mais participação no bolo industrial nacional.

Entre 2002 a 2014, Goiás continuou ampliando a sua atividade industrial tendo crescimento real do valor da transformação industrial de 6,7% ao ano em boa parte do período, taxa bem superior à registrada nacionalmente (2,5%).

A superintendente do IMB, Lillian Prado, lembra que esse avanço da indústria goiana nas últimas décadas, levou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a incluir o Estado no painel de sua pesquisa industrial. Goiás passou a ter indicadores para os principais segmentos industriais a partir de 2003, fato que possibilitou o acompanhamento do desempenho da indústria goiana mensalmente desde então.

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