Economia do conhecimento é estratégica para Santa Catarina em 2030

Expandir a economia do conhecimento para as diversas regiões catarinenses, fomentar as iniciativas em inovação, agregar valor às cadeias produtivas, estimular o empreendedorismo e diminuir as desigualdades econômicas regionais. Esses foram alguns dos objetivos estratégicos de desenvolvimento econômico no setor de indústria, comércio, ciência e tecnologia sugeridos por representantes do Governo do Estado e de instituições da sociedade para o Plano de Desenvolvimento de Santa Catarina 2030 durante workshop realizado nesta quarta, 24, na Capital.

“A economia do conhecimento é uma tendência do Estado. Santa Catarina tem três grandes polos em setores intensivos em conhecimento: Florianópolis, Blumenau e Joinville. É um fenômeno mundial que vem acontecendo desde os anos 1990 e pesquisas estão evidenciando uma relação muito forte entre os setores de alta intensidade tecnológica da indústria com serviços avançados”, comentou o professor da UFSC Marcelo Arend.

Santa Catarina é o estado brasileiro que mais gera empregos na área de alta intensidade tecnológica, ou seja, indústria de farmoquímicos e farmacêuticos, equipamentos de informática, eletrônicos, ópticos e de automação. Entre 2006 e 2015, o número de postos de trabalho em T-KIBS (serviços intensivos em conhecimento científico e tecnológico) dobrou, concentrando-se na Grande Florianópolis.

Os participantes do workshop definiram ainda indicadores para avaliar o alcance dos objetivos, além de estratégias e diretrizes de atuação. “Foi um trabalho muito bem feito por todos e que é fundamental para o Estado de Santa Catarina”, concluiu o secretário de Estado do Planejamento, Murilo Flores.

Participaram do workshop representantes das secretarias de Estado do Planejamento, Desenvolvimento Econômico Sustentável, da Fazenda, Investe SC, Ciasc, Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc), Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), IFSC, Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Organização das Cooperativas de Santa Catarina (Ocesc), Codesul e Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. (Badesc).

Sobre o Plano de Desenvolvimento de Santa Catarina 2030

O Plano de Desenvolvimento de Santa Catarina 2030 abordará quatro grandes dimensões: Desenvolvimento Econômico, Desenvolvimento Social, Infraestrutura e Meio Ambiente e Gestão Pública. É uma iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Planejamento, em cooperação com a UFSC e com apoio da Fapesc.

Será construído de forma participativa a partir do estabelecimento de indicadores, metas, objetivos e estratégias como instrumento auxiliar para a ação governamental em Santa Catarina. Busca responder as seguintes questões: onde estamos, aonde queremos chegar, como vamos chegar lá e com quais instrumentos de governança.

Até final de junho, serão realizados workshops setoriais abordando os temas: pessoal e finanças; cultura, esporte e turismo; saúde; educação; segurança pública; assistência social, trabalho e habitação; agricultura e pesca; meio ambiente; infraestrutura; mobilidade urbana. Depois dessa etapa, a equipe técnica fará entrevistas com especialistas de cada área e apresentará o conteúdo em workshops regionais (Grande Florianópolis, Litoral Norte, Litoral Sul, Planalto Serrano, Planalto Norte, Alto Vale do Itajaí, Meio-Oeste e Oeste).

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