Governador Rollemberg anuncia que Plano Safra Brasília terá investimento de R$ 352,5 milhões

Do montante, R$ 267,7 milhões são de crédito rural; outros R$ 84,8 milhões vão para políticas de apoio e fomento. O governador Rodrigo Rollemberg lançou o plano nesta terça-feira

Conjunto de atividades distritais e federais para o setor agropecuário do Distrito Federal, o Plano Safra Brasília 2016/2017 receberá R$ 352,5 milhões. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira (30) em cerimônia no Palácio do Buriti, com a presença do governador Rodrigo Rollemberg.

Do total, R$ 267,7 milhões são de crédito rural, para financiamento das atividades agropecuárias. Outros R$ 84,8 milhões vão para políticas de apoio e fomento. “O meio rural pode viver sozinho, mas a cidade não se sustenta sem o meio rural. O Plano Safra Brasília significa um ganho no nível da política agrícola, com recursos para o desenvolvimento do DF”, ressaltou Rollemberg, que completou: “Nós temos a agricultura mais eficiente do País: para cada R$ 1 investido, são R$ 9 de volta”.

Segundo o secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, José Guilherme Leal, o objetivo de investir no Plano Safra Brasília é melhorar a ocupação e a renda dos produtores agrícolas no DF. “São 25 linhas de crédito e 25 medidas de apoio ao setor. Queremos uma Brasília rural competitiva, mas sustentável e com inclusão.”

Políticas de crédito do Plano Safra Brasília 2016/2017

Das políticas de crédito, uma novidade é a criação do Prospera Jovem Rural, com taxa de juros de 5% ao ano e limite progressivo que pode chegar até R$ 45,2 mil. É voltado para jovens de 18 a 29 anos, que serão capacitados para investir tanto na atividade agropecuária quanto na prestação de serviços nessa área.

Destaque para a ampliação do limite de operações de crédito do Fundo de Desenvolvimento Rural do Distrito Federal: passa de R$ 150 mil para R$ 200 mil por ano para os produtores rurais e de R$ 300 mil para R$ 500 mil por ano para as associações e cooperativas. Outra mudança é da taxa de juros para a agricultura familiar, que cai de 3% para 1,5% ao ano.

Os valores podem ser utilizados para investimento e custeio associados em áreas como agricultura orgânica, sistemas agroflorestais, irrigação localizada, agroindústrias e implementação de programas de boas práticas agropecuárias. Agora, também estão incluídos como itens financiáveis equipamentos de energias renováveis, como a solar.

Quanto ao Fundo de Aval do DF — que concede garantias complementares de operações de crédito rural a qualquer linha do Sistema Nacional e Crédito Rural —, a novidade está na ampliação do limite de cobertura da garantia, que sobe de R$ 50 mil para até R$ 100 mil, no caso de produtores rurais. Houve ainda a criação de um diferencial para associações e cooperativas, e o limite passou para até R$ 1 milhão.

Políticas de apoio e fomento ao setor agropecuário

A Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa) será aprimorada. Serão investidos 31,7 milhões com construção de 28 novos boxes, obras de drenagem, construção de nova portaria e melhoria na iluminação e na área de administração do mercado.

Além disso, vão ser criados os programas Direto da Roça e Ponto Orgânico — pontos de comercialização autorizados pelo governo, que oferecerão aos produtores a possibilidade de comercializar diretamente para os consumidores. No caso do Direto da Roça, o foco são produtos convencionais, de agroindústria, como doces, compotas e embutidos. Já o Ponto Orgânico, como o nome diz, é para produtos dessa categoria.

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