A decisão ocorreu nesta quarta-feira (22), após cerca de três horas de reunião, no Tribunal de Justiça, entre o magistrado e os dirigentes dos quatro grandes clubes cariocas, além de representantes do Ministério Público e da Polícia Militar.
À saída, o presidente do Vasco, Eurico Miranda, deixou claro que a responsabilidade de conter a violência dos torcedores é da Polícia Militar (PM), e não dos clubes. “Está suspensa parcialmente a liminar. Mas o Vasco quer se isentar de qualquer responsabilidade sobre isso. É uma falência da segurança pública a Polícia Militar dizer que não garantia nem o jogo entre Fluminense x Madureira, se fosse no Nilton Santos. A polícia não dá segurança”, afirmou Eurico.
O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Melo, explicou que a decisão judicial é temporária e poderá ser revista, de acordo com o comportamento das torcidas. “O juiz nos deu uma reconsideração temporária da decisão. Vamos fazer este jogo em Volta Redonda e, não acontecendo nada de mais, como eu espero, a partir daí pode ser que consigamos a revisão definitiva dessa medida”, disse Bandeira, que fez um apelo aos torcedores contra a violência: “É hora de as torcidas mostrarem que merecem a revisão definitiva da decisão judicial”.
O outro jogo do fim de semana, entre Fluminense e Madureira, que estava planejado para ocorrer em Volta Redonda, foi remanejado para o pequeno estádio Los Larios, em Xerém, distrito de Duque de Caxias.
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